Frases Gerais

Um frio susto corre pelas veias de Caitutu que deixa os seus no campo.

Não faltava, para se dar princípio à estranha festa.

Este lugar delicioso e triste, cansada de viver, tinha escolhido para morrer a mísera Lindóia.

Sintam deixar co’a vida os começados, muros d’altos palácios, que erigiam# A cara esposa, os filhos, que cresciam# Os brandos leitos# os tremós dourados.

Que eu sem bens e sem casa, vagabundo, mal coberto c’o manto da indigência, já não temo da morte o horror profundo.

Há uma devastação nas coisas e nos seres, como se algum vulcão.

Melancólica sombra. Mais de perto descobrem que se enrola no seu corpo.

Tinha a face na mão, e a mão no tronco de um fúnebre cipreste, que espalhava melancólica sombra.

A serpente na testa, e a boca e os dentes deixou cravados no vizinho tronco.

De sua mão já trêmula gravado o alheio crime, e a voluntária morte. E por todas as partes repetido o suspirado nome de Cacambo.

Contou a larga história de seus males. Nos olhos Caitutu não sofre o pranto, e rompe em profundíssimos suspiros.

E nos moveremos, rio dentro do rio, corpo dentro do corpo, como antigos veleiros.

Aqui ficam as coisas. Amar é a mais alta constelação. Os sapatos sem dono tripulando na correnteza-espaço em que deitamos.

Limarás tua esperança até que a mó se desgaste# mesmo sem mó, limarás contra a sorte e o desespero.

Até que tudo te seja mais doloroso e profundo. Limarás sem mãos ou braços, com o coração resoluto.

Eu quis ficar mais um pouco e o teu corpo se iniciava na liturgia do vento.

E o peito da esperança é não chegar# seu rosto é sempre mais.

É preciso desesperar a esperança como um balde no mar.

Não sou um tempo ou uma cidade extinta.

Conhecerás a esperança, após a morte de tudo.

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