Frases Gerais

Ninguém conhece outro, e ainda bem que o não conhece, e, se o conhecesse, conheceria nele, ainda que mãe, mulher ou filho, o íntimo, metafísico inimigo.

Não ser é um ser a mais.

Colaborar, ligar-se, agir com outros, é um impulso metafisicamente mórbido.

Nenhum homem, digno de nome humano, pode concordar ou colaborar com outro homem, exceto em coisas absolutamente inúteis, como as ordens religiosas, os ministérios, o canto coral, e as fitas cinematográficas.

Cada um de nós tende para si próprio com escala pelos outros.

Falar é o modo mais simples de nos tornarmos desconhecidos.

O facto divino de existir não deve ser entregue ao facto satânico de coexistir.

Os outros não são para nós mais que paisagem, e, quase sempre, paisagem invisível de rua desconhecida.

Benditos os que não confiam a vida a ninguém.

Nunca sabemos quando somos sinceros. Talvez nunca o sejamos. E mesmo que sejamos sinceros hoje, amanhã podemos sê-lo por coisa contrária.

Ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo.

É em nós que as paisagens têm paisagem.

Possuir é perder. Sentir sem possuir é guardar, porque é extrair de uma coisa a sua essência.

Sê plural como o universo!

Torturamos os nossos irmãos homens com o ódio, o rancor, a mal¬dade e depois dizemos «o mundo é mau».

Ninguém entende ninguém. Tudo é interstício e acaso, mas está tudo certo.

Só a arte é útil. Crenças, exércitos, impérios, atitudes – tudo isso passa. Só a arte fica, por isso só a arte se vê, porque dura.

Dar a cada emoção uma personalidade, a cada estado de alma uma alma.

Quem não vê bem uma palavra não pode ver bem uma alma.

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