Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei.
Mesmo tendo juízo não faço tudo certo. Todo paraíso precisa um pouco de inferno.
O único silêncio que perturba, é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate à nossa porta, não há emails na caixa de entrada, não há recados na secretária eletrônica e, mesmo assim, você entende a mensagem.
Eu sou feito de sonhos interrompidos, detalhes despercebidos amores mal resolvidos.
Tenho uma visão bem individualista sobre o que torna o mundo mais habitável: cada um fazendo a sua parte já ajuda um bocado.
Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros.
Amor nenhum me fará amarrar um avental em torno da cintura e encarar uma cozinha.
Eu poderia falar três palavras sobre eu mesma e ainda assim seria um resumo.
Se a sociedade não fosse viciada em hipocrisia, a infidelidade seria institucionalizada, você não acha?
Corações partidos é o grande drama nacional.
Amar cria raiz, sim. Cria, independentemente de ser verbalizado. Basta sentir o amor para que fiquemos dependentes dele, uma dependência boa, daquilo que nos faz sentir vivos.
Sou tantas que mal consigo me distinguir. Sou estrategista, batalhadora, porém traída pela comoção. Num piscar de olhos fico terna, delicada.
Não sou nada; sou apenas um instrumento, um pequeno lápis nas mãos do Senhor, com o qual Ele escreve aquilo que deseja. Por mais imperfeitos que sejamos, Ele escreve magnificamente.
As palavras de Jesus: Amem uns aos outros como eu vos amei não devem ser apenas uma luz para nós, mas uma chama que arda dentro de nós.
Se nada nos salva da morte, pelo menos que o amor nos salve da vida.
A oração torna nossos corações transparentes e só um coração transparente pode escutar a Deus!
Amor intenso não se avalia, apenas se dá.
Deus se manifesta no silêncio.
Não é o quanto fazemos, mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos. Não é o quanto damos, mas quanto amor colocamos em dar.
Se eu alguma vez vier a ser Santa – serei certamente uma santa da ‘escuridão’. Estarei continuamente ausente do Céu – para acender a luz daqueles que se encontram na escuridão na terra.