Frases para Pensar

Diplomacia: a arte patriótica de mentir pelo nosso país.

Evidente: evidente para o próprio e para mais ninguém.

Esperança: desejo e expectativa combinados num só.

Falar: cometer uma indiscrição sem tentação, motivado por um impulso sem finalidade.

Fé: crença, não baseada em provas, no que é contado por alguém que fala sem conhecimento de coisas sem paralelo.

História: um relato geralmente falso de acontecimentos geralmente fúteis, contados por governantes geralmente velhacos e soldados geralmente tolos.

Funeral: um cortejo através do qual demonstramos o nosso respeito para com os mortos, enriquecendo o cangalheiro, e reforçamos a nossa dor com uma despesa que torna mais pungentes as nossas lamúrias e mais abundantes as nossas lágrimas.

Homem: um animal tão perdido na contemplação voluptuosa daquilo que pensa que é que se esquece de refletir sobre aquilo que deveria ser. A sua atividade principal é o extermínio dos outros animais e da sua própria espécie, que, no entanto, se multiplica com tal rapidez que já infesta todo o mundo habitável.

Cortesia: pedir desculpa a um indivíduo por estar no meio do caminho e ter sido alvejado por uma bala que ele disparou para acertar noutra pessoa. A forma mais aceitável de hipocrisia.

Coragem: admitir que se é um cobarde.

Conselho: a menor moeda de troca.

Casamento: Uma comunidade que consiste em um homem, uma mulher e um(a) amante, num total de duas pessoas.

Uma insanidade passageira, curável pelo casamento.

Consolação é o facto de saber que alguém melhor que nós estamos mais infeliz do que nós.

A morte não é o fim. Resta sempre a luta pelo espólio.

Epitáfio é uma inscrição num túmulo que mostra que as virtudes adquiridas pela morte têm efeito retroativo.

Ditador é o chefe de uma nação que prefere a peste do despotismo à praga da anarquia.

Ousadia. Uma das qualidades mais notáveis de um homem em segurança.

Hospitalidade: virtude que nos obriga a alimentarmos e alojarmos certas pessoas que não precisam de alimentos nem de alojamento.

Alegria: uma sensação agradável provocada pela contemplação da miséria dos outros.