Um amor sempre feliz é uma tristeza de todo o tamanho.
Frases para Pensar
O prazer vem antes da vida, pela simples e tão elementar razão de que é só com ele e do que dele resulta que existe o nascimento.
Saber demais dá para o torto. Limita-te às ilusões.
Mais do que as doenças, mais do que a crise económica, mais do que as derrotas que todos os dias acontecem, o grande drama do mundo é a conformação.
O grande segredo para estares vivo é, por mais evidente que pareça, só morreres quando fores sepultado.
O que morre primeiro: não amar ou amar demais?
A única doença é não haver paixão. (…) Se não houver paixão para que serve haver a vida?
O amor é tão frágil que consegue resistir a tudo.
Quem é amado não tem o direito de fazer o imperdoável. Amar é grande demais para aguentar uma pequenez assim.
É o que fazemos perante o que não interessa nada que nos define, sobreviver é estar pronto para dar tudo pelo que não interessa nada.
Sou o Pedro Chagas Freitas e fabrico ideias. Esbofeteiem-me. Sou o Pedro Chagas Freitas e não há um dia só que passe sem inventar algo de novo. Pode ser um texto, uma construção frásica, um uso radical de um sinal de pontuação. Ou então um jogo para crianças, um conceito de programa de televisão, um livro que é tão especial que nem ordem tem. Eu sou o Pedro Chagas Freitas e sou um idiota: eis tudo. Antes um idiota ostracizado do que um génio domesticado.
Amar é isso. Procurar mais mesmo depois de já estar encontrado.
Só quem nunca deixa de ser completamente de si consegue ser completamente de outra pessoa.
Antes um idiota que tenta do que um génio que aguenta.
Há quem não entenda o que é escrever. Eu não entendo o que é escrever. E é por isso que escrevo.
A velhice é uma ressurreição triste, ensina a viver e depois mata, o fascismo do corpo dói que se farta.
O erro que não temes cometer é o erro que não te impedirá de vencer. Errar é humano. Mas errar é, mais ainda, o mano. O mano que te agarra e te leva para onde, antes de errar, querias ir.
A loucura repetida é um tédio: uma rotina como qualquer outra. A normalidade consiste em absolutamente nada – e é por isso que tanta gente é viciada nela.
É isso, ser-se bom e não ter medo em assumir-se como bom, o que mais faz falta ao mundo. Malta que se é. Malta que se diz boa – e que é mesmo boa. Malta que recusa a música do coitadinho – e que, por isso, sai do seu cantinho.
Se queres encontrar um intelectual de verdade, não o procures em espaços de cultura. Não: o intelectual tem, quase sempre, fobia a misturar prazer com trabalho.