Temos sociólogos bons e medíocres. Uns acabam professores, outros presidentes da República.
Frases para Pensar
O que somos é um presente que a vida nos dá. O que nós seremos é um presente que daremos à vida.
Toda informação é, de certa forma, uma proposta ou elemento de formulação de propostas. É matéria-prima fundamental da ação política e, portanto, do trabalho cotidiano dos movimentos populares.
A luta pela democracia é que desenvolve o mundo e ela se constrói com e através da comunicação.
Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura.
Miséria é imoral. Pobreza é imoral. Talvez seja o maior crime moral que uma sociedade possa cometer.
Quando uma sociedade deixa matar crianças é porque começou seu suicídio como sociedade.
Não sou otimista babaca, mas otimista ativo.
Solidariedade, amigos , não se agradece, comemora-se.
Por conter as provas de um jogo injusto é que o orçamento é tão complicado, técnico, oculto, disfarçado, arredio.
Não afirmo que o inimigo do Brasil é o capital estrangeiro, mas também não afirmo que por ser estrangeiro é melhor e mais amigo.
Muitas reformas se fizeram para dividir a terra, para torná-la de muitos e, quem sabe, até todas as pessoas. Mas isso não aconteceu em todos os lugares. A democracia esbarrou na cerca e se feriu nos seus arames farpados.
No Brasil não existia o controle do sangue: a Aids era desconhecida. Ele não existia também para outras doenças. Assistimos ao comércio de sangue, uma irresponsabilidade total. Neste sentido, a Aids salvou o sangue.
É importante ver, com os dois olhos, os dois lados para mudar uma única realidade, a que temos.
Para nascer um novo Brasil, humano, solidário, democrático, é fundamental que uma nova cultura se estabeleça, que uma nova economia se implante e que um novo poder expresse a sociedade democrática e a democracia no Estado.
Essas crianças estão nas ruas porque, no Brasil, ser pobre é estar condenado à marginalidade. Estão nas ruas porque suas famílias foram destruídas. Estão nas ruas porque nos omitimos. Estão nas ruas e estão sendo assassinadas.
O que nos falta é a capacidade de traduzir em proposta aquilo que ilumina a nossa inteligência e mobiliza nossos corações: a construção de um novo mundo.
Em resposta a uma ética da exclusão, estamos todos desafiados a praticar uma ética da solidariedade.
Há mudança no Brasil. Ela não corre, mas anda. Não corre, mas ocorre.
Não cabe às ONGs brasileiras acabar com ou pretender substituir o Estado, mas colaborar para a sua democratização. Não cabe às ONGs produzir para o conjunto da sociedade os bens e serviços que o mercado não é capaz de produzir, mas propor uma nova forma de produzir e distribuir que supere os limites da lógica do capital.