Aprendi também a não contar muito com os outros: na medida do possível, faço tudo só. Dá mais certo.

Costumo levar coisas para ler, para que eu não tenha de olhar para as pessoas.

Não se pode ensinar tudo a alguém, pode-se apenas ajudá-lo a encontrar por si mesmo o caminho.

A culpa é uma coisa extraordinária. No limite, até somos capazes de confundi-la com amor.

Ser é abdicar.

Não há nada que dê um sono mais tranquilo que uma vingança bem executada…

Mas o que parecia medo era a coragem me dando as boas-vindas, me acompanhando naquele recuo solitário, quando aprendi que toda escolha requer ousadia.

Não se faz arte com bons sentimentos. Mas com os maus também não. Porque quando se entra em arte, a moral fica à porta e só entra nela a inocência que se ignora.

Se pelo que sei me matam, que castigo me darão pelo que ignoro?