Não pretendemos ser o partido dos trabalhadores, pois entendemos que os trabalhadores não são monopólio de ninguém, e que lhes compete escolher livremente de entre os partidos, de acordo com os programas respectivos.
Um socialismo que respeite a liberdade e a dignidade da pessoa humana e que seja, portanto, nesse aspecto, um socialismo perfeitamente consentâneo com o personalismo, parece-me indispensável no mundo de hoje.
Não falo de mim! Para quê definir-me? O que interessa é viver a vida, estar atento e poder satisfazer a curiosidade, fazer coisas.
Teremos do país a consideração que soubermos merecer pelo que aqui for dito, pelo que aqui realizarmos.
A verdadeira unidade é a unidade na liberdade e na diversidade, forjada na ação comum e que se baseia em opções decorrentes do exercício pleno das liberdades fundamentais.
Claro que é muito mais difícil, e pode parecer mais ineficaz, governar na liberdade do que contra ela; mas não há outra forma lícita de governo de homens.
Se quer saber o que estou a ler, não lhe digo… seria muito pretensioso. O máximo que se admite que um político diga é que está a ler Eça de Queirós. Ou mesmo talvez um autor mais digno e sério: o Herculano, ou o Camilo.
O Estado deverá garantir suficiente capacidade humana, técnica e financeira para poder intervir como investidor, realizando projetos de grande dimensão em sectores estratégicos da atividade económica nacional.
Gosto demasiado da política para me candidatar à Presidência da República. Sou estruturalmente antipresidencialista e sempre entendi que, em democracia, a política deve ter no Parlamento a sua razão e o seu objetivo.
Dou-me muito bem com os jornalistas! Nem sequer é verdade que não gosto deles! O que não tenho é paciência para repetir coisas óbvias, fazer propaganda, falar de mim.
A política não é um jogo de partidos nem uma questão que só a eles diga respeito. É um problema da nação que a todos os Portugueses afeta e na qual todos estão imersos, pois lhe suportam pelo menos as consequências.
É indispensável conciliar o liberalismo político com o intervencionismo social e económico.
Considero-me muito mais a pessoa que resolveu trabalhar ao nível da intervenção ética do que um político.
Não discuto o direito que todos têm de criticar as opções políticas de cada um.
A Europa já não é miragem como era a Índia, já não é a panaceia que tudo vai resolver, é sim a oportunidade que se nos dá de, com o nosso próprio esforço e a nossa riqueza, acedermos a um nível de desenvolvimento e de dignidade que hoje não temos.
Quando tive aquele grande desastre de carro em 1973, estive imenso tempo na cama, pensei muito e cheguei a uma conclusão: a vida, para mim, sem risco não faz sentido.
Há quem tema o resultado do voto. Mas temer o resultado das eleições é duvidar do Povo Português.
A oposição é, para o poder em exercício, estímulo; e, para o interesse comum, fator de progresso.
Vou a poucos sítios sociais. Boémia? Nunca!
Deitar-me tarde? Não. Só se for indispensável.