Frases de Ana Cristina Cesar

Apaixonada, saquei minha arma, minha alma, minha calma, só você não sacou nada.

Acreditei que se amasse de novo esqueceria outros pelo menos três ou quatro rostos que amei… organizei a memória em alfabetos como quem conta carneiros e amansa no entanto flanco aberto não esqueço e amo em ti os outros rostos.

a gente sempre acha que é Fernando Pessoa.

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Eu não sabia que virar pelo avesso era uma experiência mortal.

Também eu saio à revelia e procuro uma síntese nas demoras cato obsessões com fria têmpera e digo do coração: não soube e digo da palavra: não digo (não posso ainda acreditar na vida) e demito o verso como quem acena e vivo como quem despede a raiva de ter visto.

Ai que enjoo me dá o açúcar do desejo.

É sempre mais difícil ancorar um navio no espaço

Angústia é fala entupida.

Nada, Esta Espuma por afrontamento do desejo insisto na maldade de escrever mas não sei se a deusa sobe à superfície ou apenas me castiga com seus uivos. Da amurada deste barco quero tanto os seios da sereia.

Só tem caprichos. É mais e mais diária – e não se perde no meio de tanta e tamanha companhia.

Estou atrás do despojamento mais inteiro, da simplicidade mais erma da palavra mais recém-nascida, do inteiro mais despojado, do ermo mais simples do nascimento a mais da palavra.

Diálogo de surdos, não: amistoso no frio. Atravanco na contramão. Suspiros no contrafluxo. Te apresento a mulher mais discreta do mundo: essa que não tem nenhum segredo.

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