Frases de Mário de Andrade

Que coisa misteriosa o sono!… Só aproxima a gente da morte, para nos estabelecer melhor dentro da vida.

Não devemos servir de exemplo a ninguém. Mas podemos servir de lição.

O passado é lição para se meditar, não para se reproduzir.”

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O oposto de dor é prazer. O oposto de alegria é tristeza. O oposto de felicidade é ateísmo.

Eu sempre verifiquei que nós todos, os do excelente mundo e os da ficção quando excelente, temos os nossos gestos e idéias geniais.

Ninguém escreve para si mesmo, a não ser um monstro de orgulho. A gente escreve pra ser amado, pra atrair, encantar, etc.

O famoso sorriso que quer sorrir mas está chorando, chorando muito, tudo o que a vida não chorou.

A felicidade é tão oposta à vida que, estando nela, a gente esquece que vive. Depois quando acaba, dure pouco, dure muito, fica apenas aquela impressão do segundo.

Eu bailo em poemas, multicolorido! Palhaço! Mago! Louco! Juiz! Criancinha! Sou dançarino brasileiro!

O soluço que engasga na risada alegre da partida, enfim livre!

Mas por dentro era impossível saber o que havia em mim, era uma luz, uma Nossa Senhora, um gosto maltratado, cheio de desilusões claríssimas, em que eu sofria arrependido, vendo inutilizar-se no infinito dos sofrimentos humanos a minha estrela-do-mar.

Que bobagem falar que é nas grandes ocasiões que se conhece os amigos! Nas grandes ocasiões é que não faltam amigos. Principalmente neste Brasil de coração mole e escorrendo. E a compaixão, a piedade, a pena se confundem com amizade. Por isso tenho horror das grandes ocasiões. Prefiro as quartas-feiras.

Olhar preso no meu, perdidamente. Não exijas mais nada. Não desejo também mais nada, só te olhar, enquanto a realidade é simples, e isto apenas.

Escrevo sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi.

A felicidade é tão oposta à vida, que estando nela, a gente esquece que vive.

O essencial faz a vida valer a pena.

No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram de Macunaíma.

Durasse aquilo uma noite grande, nada mais haveria porque é engraçado como a perfeição fixa a gente.

Nós vivemos eternamente adquirindo convicções novas e num eterno trabalho de reeducação de nós mesmos.

Devo confessar preliminarmente, que eu não sei o que é belo e nem sei o que é arte.

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