Vou ensinar o que agorinha eu sei, demais: é que a gente pode ficar sempre alegre, alegre, mesmo com toda coisa ruim que acontece acontecendo. A gente deve de poder ficar então mais alegre, mais alegre, por dentro.

“É preciso permitir que alguém nos ajude, nos apoie, nos dê forças para continuar. Se aceitamos este amor com pureza e humildade, vamos entender que o Amor não é dar ou receber, é participar.”””

Sempre que os espíritos imundos o viam, prostravam-se diante dele e gritavam: “Tu és o Filho de Deus”.

Alguém aí já sofreu por um amor verdadeiro? Dúvido! Se fosse amor verdadeiro não faria ninguém sofrer.

Amar-te é decifrar humildemente um enigma que não tem decifração porque a todo o momento as águas passam e bebê-las e banhar-me nelas é bom e não há mais nada.

Aguento mas não garanto.

Ao fixar o reflexo dos meus olhos no espelho, já me pareceu muitas vezes que está outra pessoa dentro deles. Observa-me, julga-me, mas não tem voz para se exprimir. Será talvez eu com outra idade, criança ou velho: inocente, magoado por me ver a destruir todos os seus sonhos; ou amargo, a culpar-me pela construção lenta dos seus ressentimentos. Seria melhor se tivesse palavras para dizer-me, mas não. Só aquele olhar lhe pertence. É lá que está prisioneiro.

Sei que há um prazer violento que se chama gozar. Adivinhei-o noutros tempos, num momento de embriaguez…é quando a alma se conhece a si própria.

Que hoje nada o quer de mim.