Frases de Amor

Buscamos, no outro, não a sabedoria do conselho, mas o silêncio da escuta; não a solidez do músculo, mas o colo que acolhe.

‎As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido!

Uma pessoa é bela, não pela beleza dela, mas pela beleza nossa que se reflete nela…

Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.

Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.

O amor vive neste sutil fio de conversação, balançando-se entre a boca e o ouvido.

A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente.

Meu único desejo, meu tema musical, meu diamante é a educação.

Um único momento de beleza e amor justifica a vida inteira.

Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade. No fundo, somos os mais bonitos.

Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade.

Quem experimenta a beleza está em comunhão com o sagrado.

Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro.

E é assim que as religiões se multiplicam, porque os desejos dos homens não têm fim, e os seus santuários se enchem de santos de todos os tipos.

Será possível, então, um triunfo no amor? Sim. Mas ele não se encontra no final do caminho: não na partida, não na chegada, mas na travessia.

Minha alma é um quarto onde os objetos mais estranhos estão colocados, um ao lado do outro, sem ordem, sem nenhuma intenção de fazer sentido.

O ouvido é feminino, vazio que espera e acolhe, que permite ser penetrado. A fala é masculina, algo que cresce e penetra nos vazios da alma.

O desejo que move os poetas não é ensinar, esclarecer, interpretar. O desejo que move os poetas é fazer soar de novo a melodia esquecida.

Ver algo que não foi preparado pelo verbo é entrar no campo das sensações não organizadas, da alucinação, da loucura.