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O choro existe para o homem não explodir.
Frases de Artur Távola
Ser jovem é ter a capacidade do perdão e andar com os olhos cheios de capim-cheiroso. É ter tédios passageiros, é amar a vida, é ter uma palavra de compreensão.
Prepare-se para sua capacidade de amar, para sua melhor beleza, para fazer cada vez melhor o que você sabe, seja quindim, amor, coleção de selos, estudos transcendentais, harpa, pipoca, pensamento de kant, numismática, sorriso, sinuca ou cirurgia ocular.
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O mundo e o homem são seletivos. Só querem se identificar, com figuras-modelos, padrões, superdotados porque é difícil suportar qualquer relação sem admiração.
O doloroso na política é que, nela, ninguém procura se ampliar na direção do melhor do outro e, sim, reduzi-lo à dimensão menor de quem julga.
Abrir caixas, cestas e pacotes aos poucos é mergulhar na fantasia… A vida e o futuro são essas caixas que vamos abrindo a cada dia, sem saber o que há la dentro, sorriso ou frustação.
Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se a si mesmo como o gato.
Os que morrem na mediocridade provocam mais alívio que saudade.
Rende-te à natureza de quem amas e esta começará a te obedecer.
Ciúmes é um sentimento inútil e não torna ninguém fiel a você.
Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz (ou melhor, permita-lhe ser feliz com você).
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.
A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir e entender. E… nessas moradas estão tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são capazes.
Casais separados conseguem certas intensidades amorosas impossíveis na vigência do matrimônio.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida.
Certos graus de amor só são perceptíveis a partir da impossibilidade de se exercerem ou da ameaça de não poderem jamais vir à tona.
Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.
O que volta depois de ter passado é porque nunca deixou de existir.
Dilema do homem: Na vigência do casamento ele se sente preso e atado. Quer, quer a separação. Não aguenta mais as limitações da vida comum. Aí pinta a separação e ele, mais do que a mulher, entra em pânico.
Pessoas vão se transformando em peso para o mundo. Acabam com dois mil quilos de indiferença, desagrado e solidão.