Frases de Desabafo

Não por orgulho meu, mas antes por me faltar o raso de paciência, acho q sempre desgostei de criaturas que com pouco e fácil se contentam.

O bom da vida é para cavalo, que vê capim e come

Gostava dela, muito…Mais do que ele mesmo dizia, mais do que ele mesmo sabia, de maneira que a gente deve gostar. E tinha uma força grande, de amor calado, e uma paciência quente, cantada, para chamar pelo seu nome.

Até hoje, para não se entender a vida, o que de melhor se achou foram os relógios. É contra eles, também, que temos que lutar…

Tem horas em que penso que a gente carecia, de repente, de acordar de alguma espécie de encanto.

Era fim de outubro, em ano resseco. Um cachorro soletrava, longe, um mesmo nome, sem sentido. E ia, no alto do mato, a lentidão da lua.

Tudo o que já foi, é o começo do que vai vir, toda a hora a gente está num cômpito. Eu penso é assim, na paridade… Um sentir é o do sentente, mas outro é o do sentidor. O que eu quero, é na palma da minha mão.

… nessa água que não pára, de longas beiras: e, eu, rio abaixo, rio a fora, rio a dentro — o rio.

Quando se quer bem a uma pessoa a presença dela conforta. Só a presença, não é necessário mais nada.

Comovo-me em excesso, por natureza e por ofício.

Acho medonho alguém viver sem paixões.

Se a única coisa que de o homem terá certeza é a morte# a única certeza do brasileiro é o carnaval no próximo ano.

Queria endurecer o coração, eliminar o passado, fazer com ele o que faço quando emendo um período — riscar, engrossar os riscos e transformá-los em borrões, suprimir todas as letras, não deixar vestígio de idéias obliteradas.

Sigo a risca, me descuido e vou. Quebro a cara, quebro o coração. Tropeço em mim. Me atolo nos sentidos. Viver não é perigoso? Então com sua licença, nasci assim. Encantado pela vida.

“Calma. É só aos poucos que o escuro fica claro”.

“Se fosse só eu a chorar de amor, sorria…”””

Sorte nunca é de um só, é de dois, é de todos…Sorte nasce cada manhã, e já está velha ao meio-dia…

Cartas de amor a Heloísa

Dizes que brevemente serás a metade de minha alma. A metade? Brevemente? Não: já agora és, não a metade, mas toda. Dou-te a minha alma inteira, deixe-me apenas uma pequena parte para que eu possa existir por algum tempo e adorar-te.

E tudo foi bem assim, porque tinha de ser, já que assim foi.