Frases de Felicidade

Quando era jovem, eu vivia deprimido. Mas, agora, o suicídio não era mais uma saída pra mim. É o que parecia. Na minha idade, já não sobrava muito que matar.

Eu amo-te como um homem ama uma mulher que ele nunca toca, só escreve, e guarda dela poucas fotografias.

Não gostava de nada. Vai ver eu estava com medo. É isso: eu tinha medo. Eu queria ficar sozinho num quarto com a janela fechada. Fiquei curtindo essa ideia. Eu era um trambolho. Eu era um lunático.

Raramente encontro uma pessoa rara ou interessante. É mais que perturbador, é um choque constante.

As pessoas deviam ser leais umas com as outras, mesmo que não fossem casadas. Em certa medida, a confiança devia ser mais profunda, porque não era santificada pela lei.

Não sei quanto às outras pessoas, mas quando me abaixo para colocar os sapatos de manhã, penso, Deus Todo-Poderoso, o que mais agora?

Os verdadeiros valentes vencem a sua imaginação e fazem o que devem fazer.

“Várias vezes pensei em desistir e morrer. Encontrei uma lata vemelha e verde, linda. “”Perigo””, dizia na lata, “”prejudicial ou fatal se ingerida””. Eu era um covarde: pus a lata de volta no lugar.”

Sinta mais. Pense menos.

Eu era pior que qualquer puta; uma puta só toma seu dinheiro, nada mais. Eu bagunçava vidas e almas como se fossem brinquedos. Como é que eu ainda me considerava um homem?

Não há nada que ensine mais do que se reorganizar depois do fracasso e seguir em frente.

Os melhores geralmente morrem por suas próprias mãos apenas para escapar e aqueles que ficam pra trás nunca conseguem compreender por que alguém iria querer escapar deles.

O que eu odeio é que algum dia tudo se reduzirá a nada, os amores, os poemas. Acabaremos recheados de terra como um taco barato. Que coisa mais triste, tudo é tão triste – a gente passa a vida inteira feito bobo pra depois morrer que nem besta.

Nunca me senti só. Gosto de estar comigo mesmo. Sou a melhor forma de entretenimento que posso encontrar.

Já fui alfinetado, lancetado, é, inclusive bombardeado… com tanta frequência que simplesmente não agüento mais; não conseguiria enfrentar outro fogo cerrado.

Observava as pessoas à distância, como numa peça de teatro. Apenas eles estavam no palco e eu era platéia de um homem só.

Posso viver sem a grande maioria das pessoas. Elas não me completam, me esvaziam.

As pessoas que resolviam as coisas em geral tinham muita persistência e um pouco de sorte. Se a gente persistisse o bastante, a sorte em geral chegava. Mas a maioria das pessoas não podia esperar a sorte, por isso desistia.

Às vezes, me sinto como se estivéssemos todos presos num filme. Sabemos nossas falas, onde caminhar, como atuar, só que não há uma câmera. No entanto, não conseguimos sair do filme. E é um filme ruim.

Eu começava a ficar deprimido. Minha vida não estava indo para lugar algum. Precisava de alguma coisa, o brilho das luzes, glamour, alguma porra. E ali estava eu, conversando com os mortos.