Um choro de quem pede clemência, de quem está sendo confrontado com a morte.

Se uma mosca ameaçar me catar, piso nela.

Somos jovens quando temos muito para amar, anda-se pelos dias à procura de um motivo e quando o encontramos percebe-se que não há motivos, apenas urgência, o tempo a derreter-se entre os dedos e o futuro curto para o espaço que os sonhos ocupam.

Os opostos se distraem, os dispostos se atrem

Não há assuntos pouco interessantes; apenas há pessoas pouco interessadas.

O mundo é como uma festa em que entramos sem sermos convidados, e depois, saímos sem nos despedirmos.

O costume de cair endurece o corpo, ter chegado ao chão, só por si, já é um alívio.

Se é mesmo verdade o que os sábios nos dizem e se existe um lugar que nos acolhe (depois da morte), talvez o amigo que acreditamos extinto tenha apenas nos precedido.

Abandonar a vida por um sonho é estimá-la exactamente por quanto ela vale.