Frases de Sinceridade

Pergunto ao mar por que foge e ao vento por que não vem.

O tempo levou a vida para outra praia no além.

Há tanto pássaro voando, meu sonho voou também.

Só a vida que foi não volta, só o tempo que foi não vem.

Era preciso, e falei. Gritei as minhas palavras. Tinha esperança, e de lei.

Chá de poejo para o teu desejo.

Chá de alho para um ato falho.

Chá de sumiço quando houver enguiço.

Quem sabe do caminho, se tudo é tão noturno.

Chá de estrada se ela for casada.

O amor põe suas mágicas em funcionamento.

O amor compõe, propõe, supõe, indispõe e interpõe, sua adaga entre o ser e o vazio do vício (a ser-viço do amor).

É como se houvesse no fundo alguma luz, um pouco de alma.

Que gesto colherá o pássaro terrível que sobre nós traçou a condição de efémeros?

Se caminhamos juntos, se juntos dividimos, quem sabe da renúncia que nos vai conduzindo?

Vai do lugar ao não lugar a refração que há neste afresco, a linha indócil como o infarto nas turvas ondas do arabesco.

E mais vida e mais força a quem tem mais amor.

Quando olho a fundura de um poço de sombras e vejo a linha se esticando na fisgada, começo a perceber que o tempo ficou boiando

Na outra margem, de cima do barranco, alguém contempla o fundo da linguagem na superfície do papel em branco.

Quem na noite virá clareando os caminhos por onde nunca mais, nunca mais passaremos?

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