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Do negror de meus oceanos
Do negror de meus oceanos
a dor submerge revisitada
e luas marcantes de um
Eu não nasci rodeada de livros e, sim, rodeada de palavras
esfolando-me a pele
que se alevanta em sóis
pede e clama na chama negra
o desejo de retomar
e a mulher da aldeia
que lhe queima entre as pernas
que o vento espalhou pelas ruas…
a água não me escorre
o seu útero-terra
as sementes
basta o meio tom do soluço
O banzo renasce em mim
de recolher para
entre os dedos,
tenho as mãos em concha
meia gota me basta.