Há sonhos que devem ser ressonhados, projetos que não podem ser esquecidos…

Nenhum segue mais leis que as da conveniência própria. Imaginar o contrário é querer emendar o mundo, negar a experiência e esperar impossíveis.

Pois se penso demais. Acabo despensando tudo que pensava antes. E se não penso. Fico pensando nisso o tempo todo

Que sabor teria entregar o coração a uma religião que garantia que o planeta se dissolve em fogo quando chegasse o 31 de dezembro, e então acordar no Ano-Novo entregue ao canto dos pássaros? Constrangimento, este o sabor que teria.

Tinha a face na mão, e a mão no tronco de um fúnebre cipreste, que espalhava melancólica sombra.

Eu quero sangrar até morrer durante 4 minutos.

Se me proponho ouvir. Vem do Nada. Dos vínculos desfeitos. Vem dos ressentimentos. E sibilante e lisa se faz paixão, serpente, e nos habita.

E todo dia eu nasço, eu cresço, eu adoeço, eu morro um pouco mais.

Mas eu gosto dos inconvenientes. Nós, não. Preferimos fazer as coisas confortavelmente. – Mas eu não quero conforto. Quero Deus, quero a poesia, quero o perigo autêntico, quero a liberdade, quero a bondade. Quero o pecado.