Passos improvisados de tango e risadas, no corredor do meu apartamento.

Há sempre um zarolho ou um esperto que nos governa.

Bom, sabe bem as pessoas falarem comigo em termos de seres um herói. Isso não me é realmente dirigido. Usam-me como um cabide em que penduram toda a adulação.

A democracia surgiu quando, devido ao facto de que todos são iguais em certo sentido, acreditou-se que todos fossem absolutamente iguais entre si.

É ele, o conforto, o que mais mata os humanos. Querer estar sempre bem. Não óptimos, não eufóricos, simplesmente bem. E ter um medo louco de estar mal, de doer. É a fuga constante ao que dói que mais magoa os humanos, que mais os vai afastando da vida.

Me criticam por ser diferente, mas rio deles por serem todos iguais, e loucos como eu vivem pouco, mas vivem como querem pois não me importa se não houver o amanhã, me deram a vida e não a eternidade…

Continuamos longe demais da riqueza atingível e perto demais da pobreza corrigível.

Quando consideras o número de homens que estão diante de ti, pensa em quantos te seguem!

A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal.