Ela não sabe o meu rumo, eu não lhe pergunto o seu: não posso perder mais nada, se o que houve já se perdeu.

Cansado de chorar pelas estradas, exausto de pisar mágoas pisadas, hoje eu carrego a cruz das minhas dores.

Nos livros aprendi a fugir ao mal sem o experimentar.

“Sou punk: ”Amanheci determinado a mudar, agora vou ser punk até apodrecer. Apodrecer para incomodar, com meu mau cheiro empesteando o teu jantar. Eu sou punk, nojento, e mais, eu quero é matar minha vozinha, botar veneno na cerveja do meu pai. Não acredito mais em nada, vou cuspir na cara da empregada. Eu sou punk nojento, vulgar, demais””.”

Quando não há mais nada a ser feito, permitas apenas ser, apenas estar e fica na companhia do teu coração e este indicará o momento apropriado para agires.

Somos todos parecidos: santos para viver, demónios para sobreviver.

Cada resposta é começo de uma nova pergunta.

Que haverá com a lua que sempre que a gente a olha é com o súbito espanto da primeira vez?

Escutei alguém abrir os portões, encontrei no coração multidões.