E como tu me faz sentir teu rosto colado

O extremo prazer que sentimos em falar de nós mesmos devia fazer-nos recear não dar nenhum a quem nos escuta.

A propriedade intelectual tem a vida útil de uma banana.

Foges em companhia de ti próprio: é de alma que precisas de mudar, não de clima.

Se ver no outro, é voltar-se para si mesmo.

Talvez mesmo essas coisas, um dia, serão agradáveis de lembrar.

Nunca se casaria com uma rapariga com quem tivesse vivido na mesma cidade durante um ano.

Uma borboleta amarela? Ou uma folha seca que se desprendeu e não quis pousar?

Vemos que todo este mundo é vaidade, que a vida é um sonho, que tudo passa, que tudo acaba, e que nós havemos de acabar primeiro que tudo, e vivemos como se fôramos imortais, ou não houvera eternidade.