Malandro ou otário, quase sanguináriobfranco atirador se for necessário.

De escrever para marmanjos já me enjoei. Bichos sem graça. Mas para crianças um livro é todo um mundo.

Os homens são o que as mães fazem deles.

Você me provoca, você me pertuba. Joga água e sai correndo. Atira a pedra e me acerta de raspão. Me espia no escuro e mostra a língua. Me xinga. Me atiça. Invade o meu sossego. Meu refúgio. Pisa no meu ninho com os sapatos sujos. Na minha toca. Sem saber o meu tamanho, até onde vai meu bote, você me provoca achando que não há perigo.

O paradoxo da existência literária é que o público da época deseja uma alimentação diferente da que reclama o público sobreporá.

A assombração apagou a candeia, depois no escuro veio com a mão pertinho dele ver se o coração ainda batia.

Sou louco porque vivo em um mundo que não merece minha lucidez.

Hoje, na cultura em que vivemos, não tem muita diferença para as pessoas entre fastfood e arte, é como se fosse a mesma coisa.

Todo poema é uma aproximação.