A diferença entre a galinha e o político é que o político cacareja e não bota o ovo.

O menino tentou trancar o amor numa mala, mas não tinha como: nem sentando em cima o zíper fechava. Resolveu então congelar, mas era tão quente, o amor, que fundiu o freezer, queimou a tomada, derrubou a energia do prédio, do quarteirão e logo o menino saiu andando pela cidade escura — só ele brilhando nas ruas, deixando pegadas de Star Fix por onde pisava.

A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa… e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.

Os vícios: é mais fácil desarraigá-los do que refreá-los.

Tentar dominar o parceiro com medo da perda, só faz com que ele se afaste ainda mais. Esse é outro grande desafio da arte de amar: lidar com a possibilidade da perda, sem dominar o outro.

Os homens precisam de algum tipo de atividade externa, porque são inativos no seu interior.

De que me vale saber o mundo – se não me sei o lugar, a rua, o bairro? De que me vale ser o que tudo sabe – se não me sei saber de verdade?

O meu sentimento? Define-se numa palavra: responsabilidade.

O casamento deve ser uma relação de simpatia ou de conquista.