Sou um homem para quem o mundo exterior é uma realidade interior.

Não tem porque interpretar um poema. O poema já é uma interpretação.

Pegamos o telefone que o menino fez com duas caixas de papelão e pedimos uma ligação com a infância.

No caminho, um táxi passou a toda velocidade, determinado, numa poça d’água e encharcou seu terno. Nem se abalou. Continuou andando no mesmo ritmo, olhos voltados para a calçada como que procurando uma solução. Sem dinheiro para se manter, teria que voltar em muito breve para o Brasil…

Todos os povos do mundo que lutaram pela liberdade exterminaram no final a seus tiranos.

O espelho do nosso próprio olhar serve sobretudo para nós. É o mundo que tem a capacidade de nos definir. Nós definimo-lo a ele e, justiça simétrica, ele define-nos a nós.

Todo crédito e toda a glória pertencem ao Pai.

É pela ironia que começa a liberdade.

Libertação não é liberdade; o forçado sai das galés, mas é perseguido pela condenação.