Valerá a pena amar o que podemos ter? Amar é querer e não ter.

Parar é morrer e isto é aplicável hoje. O pior de tudo é parar, quer dizer, não se fazerem coisas, não se fazer nada, ficar com medo, retrair-se, etc. Esta ideia do povo, diante da crise, correr a tirar o dinheiro dos bancos, com medo de o perder, agrava terrivelmente a situação. É um erro parar, não continuar a despertar as coisas.

De resto, e tanto quanto lhe parecia, a literatura era aquilo que convidava o leitor a escrever também. Um corpo vivo, metamorfoseaste, que já não podia ser agora o que fora há cinco minutos. Muito mais daquilo que se conta, a literatura estava naquilo que não se conta, e só um escritor saberia exatamente o que não contar.

A beleza é a única coisa preciosa na vida. É difícil encontrá-la, mas quem consegue descobrir tudo.

Quero lhe contar como eu vivi e tudo o que aconteceu comigo.

Se eu puder ajudar, pelo menos uma pessoa a ter uma vida melhor, isso já justifica a oferta da minha vida.

Não foi lá que mataram Jesus Cristo?

Leve é o pássaro: e a sua sombra voante, mais leve.

Até hoje não diferencio os cogumelos venenosos dos sadios. Como descobrir o que mata sem morrer um pouco por vez?