Isto poderá parecer estranho, mas as artes têm entre si uma profunda alma tão unida que as feições caracterizadoras duma são, por vezes, intimamente comparáveis às feições caracterizadoras da outra: nada mais parecido com a música de Mozart do que a pintura de Rafael; nada mais parecido com a poesia de Dante que a escultura de Miguel Ângelo. E porque não? Todas as feições se parecem a exprimir o amor, a curiosidade, o terror: as artes são apenas as feições do belo ideal.

Muitas vezes uma pequena oferta produz grandes efeitos.

Quando as aves falam com as pedras e as rãs com as águas – é de poesia que estão falando.

Não há riqueza mais perigosa do que uma pobreza presunçosa.

A ignorância pasma ou espanta-se, mas não admira.

O mal que fazemos não atrai contra nós tanta perseguição e tanto ódio como as nossas boas qualidades.

Assim vós, ó bois, arais a terra fértil, porém não fazes para vós.

O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz.

Ai! desse amor nasceu a dor que me subjuga: A dor me fez verter a lagrima primeira, e a lagrima, a brilhar, cava a primeira ruga…