Homem que se furta um ou dois meses à canseira dos livros, para amaciar a aridez do espírito nas frivolidades da vida – embora se preocupe imaginando belezas no amor, única frivolidade suportável – tal homem o que faz é enojar-se um ou dois meses para depois entrar na vida que deixou, abraçar a ciência, esposa legítima que desdenhara, e recordar com tédio as vulgaridades em que se amesquinhou. Este homem não serve para mulher nenhuma. E nenhuma mulher serve para este homem.
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O facto divino de existir não deve ser entregue ao facto satânico de coexistir.
Refugiei-me na poesia com ferocidade de tímido.
Um leão ferido ainda tem vontade de rugir.
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