O cinema é mundano. E a santidade é a fuga do mundano. É o desprendimento – o sentimento de liberdade mais profundo – de tudo quanto é mundano, da vida, das atracções. É separar-se de tudo. Por trás do cinema e do autor está a vaidade. Basta isso para destruir tudo. Ele faz isto – gosta de receber prémios, de receber elogios, que compreendam os seus filmes. E isso é mundano – é deste mundo –, a santidade não é deste mundo.

Pensar. E se o pensar fosse uma doença, mesmo que dela resulte uma pérola?

Mas tu, que pões má cara diante do poder da terra, diante da grosseria, da podridão e dos vermes dos homens, começas por pedir ao homem que não seja e que não tenha nem sequer cheiro.

As lágrimas são palavras que ainda não foram escritas.

Olhou, então, para Deus e protestou:

A burrice no Brasil tem um passado glorioso e um futuro promissor.

Vê mais longe a gaivota que voa mais alto.

O Universo me espanta e não posso imaginar que esse relógio exista e não tenha um relojoeiro.

Não deixem que lhe façam pensar que você não é capaz de fazer algo porque essa pessoa não consegue fazer. Se você deseja alguma coisa, se quer realmente, lute por isso e ponto final.