O cinema é mundano. E a santidade é a fuga do mundano. É o desprendimento – o sentimento de liberdade mais profundo – de tudo quanto é mundano, da vida, das atracções. É separar-se de tudo. Por trás do cinema e do autor está a vaidade. Basta isso para destruir tudo. Ele faz isto – gosta de receber prémios, de receber elogios, que compreendam os seus filmes. E isso é mundano – é deste mundo –, a santidade não é deste mundo.

Separaram a gente, as circunstâncias e as coisas. Então vamos viver e um dia a gente se encontra.

Por vezes, as paixões mais violentas dão-nos tranquilidade, mas a vaidade agita-nos sempre.

Você pode tentar ler as letras rasuradas neste papel antes que as corrija mas você não sentirá o impacto dessas palavras antes d’eu dizê-las.

Aprendi a caminhar mais forte quando soube que morava em mim uma sabedoria superior, uma voz sempre presente que me impele para a frente, a intuição.

Qualquer idiota consegue ser jovem. (…) É preciso muito talento pra envelhecer.

Há homens que devem à esposa tudo o que são, mas em geral, os homens devem à esposa tudo o que devem.

De cavaleiro errante menestrel transeunte…E aonde vou? Aonde vou? Ainda há alguém que o pergunte?– Busco a Jerusalém remota do Nirvana…

Se o mundo vai ser seduzido, deixe-o ser seduzido.