Hoje quer-se fazer a globalização, mas de quê? Fazer tudo por igual? Juntar tudo: um só rei, um só Papa, como nas palavras do Padre António Vieira. Há esse desejo utópico. Mas é difícil chegar lá. Perdem-se pelo caminho, tem-se hesitações e há um retorno à Idade Média, em inverso. Agora são os árabes a quererem destruir o mundo ocidental.

O que você faria se não tivesse medo?

É fácil falar de amor quando não o conhece.

Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha.

Tanto ruído no interior deste silêncio: são as vozes dos outros a falarem em mim, pessoas de quem gostei, pessoas que perdi, gente que tenho ainda.

Há certas coisas que cabem melhor dentro do silêncio# outras cabem muito mais ainda nas mãos de Deus.

E no amor é assim, não existe moral da história!”

O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.

Endurecemos em alguns lugares, apodrecemos em outros, não amadurecemos nunca.