É a lenha, é o dia, é o fim da picada.

A verdade é tão simples que não deleita: são os erros e ficções que pela sua variedade nos encantam.

Caluniar: dizer tudo o que achamos sobre um homem quando ele não nos consegue achar.

As minas antipessoais são produzidas por países que se reclamam da civilização e dos direitos humanos. Algumas destas nações proclamam-se mesmo campeãs na luta contra o terrorismo e as armas de destruição em massa. Mas recusaram-se sempre a assinar o acordo para o fornecimento desta insidiosa forma de terrorismo que todos os dias mutila e mata mulheres, crianças e homens inocentes nos países pobres.

Não importa ao tempo o minuto que passa, mas o minuto que vem.

Exigimos das pessoas o que elas não conseguem suportar e nem o que nós mesmos conseguimos realizar. Exigimos calma dos outros, mas nós somos impacientes, irritadiços e agressivos. Pedimos tolerância, mas nós somos implacáveis, excessivamente críticos e intolerantes. Queremos que todos sejam estritamente verdadeiros, mas nós simulamos nossos comportamentos, disfarçamos nossos sentimentos. Desejamos que os outros valorizem o interior, mas somos consumidos pela estética social. Temos de reconhecer que às vezes damos excessiva atenção à estética social, ao que as pessoas pensam e falam de nós, mas não nos preocupamos com aquilo que corrói nossa alma.

Um homem é tão mais respeitável quanto mais numerosas são as coisas das quais se envergonha.

A força dos maus é eles considerarem-se bons e vítimas dos caprichos alheios.

Se a morte deve levar-me, então que seja com toda força, numa curva, porque vejo me mal acabar a minha vida numa cadeira de rodas.