Já me não entendo com essa gente dos comboios suburbanos; esses homens que homens se julgam e que, no entanto, como as formigas, estão reduzidos, por uma pressão que não sentem, aos hábitos que lhes criam.

O mundo é o seu caderno, as páginas em que você faz suas somas. Não é a realidade, embora você possa exprimir a realidade ali, se quiser. Você também tem a liberdade de escrever tolices, ou mentiras, ou rasgar as páginas.

Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo pra mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo…

O humor não é coisa da juventude. O jovem tem força criadora, elã, paixão, entusiasmo e ímpeto, uma coisa que depois você tem menos. Depois você tem a experiência, e o humor é da experiência. 

Te guardo solto pra se aventurar.

Mãe, atravessas a vida e a morte como a verdade atravessa o tempo, como os nomes atravessam aquilo que nomeiam.

Chorar, depois de salvo, uma desgraça, é chamar outra ainda mais feia e crassa.

Evite problemas e você nunca será um dos que superam.

“Eu sou uma subjetividade, mas não sei o que sou a não ser naquilo que faço. Porque quando faço algo, eu me “”re-conheco””, isto é, eu conheço a mim mesmo de novo.”