Pensamos que para sermos adultos temos que ser independentes e não precisar de ninguém. E é por isso que estamos todos morrendo de solidão.

O poema – essa hesitação prolongada entre o som e o sentido.

Torna-te quem tu és.

Não sei o que posso parecer para o mundo, para mim mesmo, porém, parece ter sido somente como um menino que brinca à beira do mar, tendo me distraído me encontrar vez por outra um seixo mais liso ou mais bonito que o comum, enquanto o imenso oceano da verdade se estende à minha frente, inteiramente desconhecido.

Uma calúnia na imprensa é como a relva num belo prado: cresce por si mesma.

O que fica atrás de nós e o que jaz à nossa frente têm muito pouca importância, comparado com o que há dentro de nós.

Não tenho dinheiro nenhum.

Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova!

E se em montes, se em prados, e se em vales piedade mora alguma, algum amor em feras, plantas, aves, pedras, águas;