O que eu odeio é que algum dia tudo se reduzirá a nada, os amores, os poemas. Acabaremos recheados de terra como um taco barato. Que coisa mais triste, tudo é tão triste – a gente passa a vida inteira feito bobo pra depois morrer que nem besta.

Os Franceses dizem: é necessário uivar com os lobos. Eu digo: é útil balar com os carneiros; ganha-se a estima dos nédios, as cortesias dos chapéus do Roxo, palmadinhas doces no ombro, de manhã à noite uma pingadeirazinha de glória. Mas ir sacudir, incomodar o repouso da velha Tolice Humana, traz desconfortos; vêm as caluniazinhas, os indiozinhos, os sorrisos amarelos, a cicuta de Sócrates às colheres.

Pequenos desejos, vagarosas saudades, silenciosas lembranças. 

Os benefícios da instrução nunca são perdidos.

O autor capaz cria; o incapaz informa.

O Caminho da Vida

em vão espero
as desintegrações e os símbolos
que precedem ao sonho

Não vou estuprar você porque você não merece.

O meu coração que não muda de assunto… toda hora ele tem que lembrar…