Nossa Constituição é uma mistura de dicionário de utopias e regulamentação minuciosa do efêmero.

Nenhum homem tem o direito de ser um amador no campo de treinamento físico. É uma vergonha para um homem envelhecer sem ver a beleza e a força da qual seu corpo é capaz.

O mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando.

Quando considero a duração mínima da minha vida, absorvida pela eternidade precedente e seguinte, o espaço diminuto que ocupo, e mesmo o que vejo, abismado na infinita imensidade dos espaços que ignoro e me ignoram, assusto-me e assombro-me de me ver aqui e não lá. Quem me pôs aqui? Por ordem de quem me foram destinados este lugar e este espaço?

Considero um dever, não apenas para com o meu povo, mas também para a minha profissão, a prática do direito e à justiça de toda a humanidade. Clamar contra essa discriminação essencialmente injusta e oposta à toda a base da atitude em relação à justiça, que faz parte da tradição da formação jurídica neste país.

Os nossos endinheirados dão uma imagem infantil de quem somos. Parecem crianças que entraram numa loja de rebuçados. Derretem-se perante o fascínio de uns bens de ostentação. Servem-se do erário público como se fosse a sua panela pessoal. Envergonha-nos a sua arrogância, a sua falta de cultura, o seu desprezo pelo povo, a sua atitude elitista para com a pobreza.

É um misto de desejo e vício já tentei mas não consigo entender.

Senti muito sua falta.

A moda é uma variante oblíqua de se lutar contra a morte. Ora na velhice tal luta é mais problemática. E é por isso que no velho a moda é mais ridícula.