Frases Gerais

Estranho desarranjo interior que quase o incomodava.

Estamos todos condenados à morte, mas com um tipo de adiamento indefinido.

Quero beber. Quero esquecer a vida. A vida é uma invenção hedionda não sei de quem. Parte-se o pescoço a viver. A vida é uma armação prestes a vir abaixo.

O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, por que é a fonte de todos os vícios.

O pesar é nuvem e muda de forma.

Ao mesmo tempo que fora de nós há um infinito não há outro dentro de nós? Esses dois infinitos (que horroroso plural!) não se sobrepõem um ao outro? Não é o segundo, por assim dizer, subjacente ao primeiro? Não é o seu espelho, o seu reflexo, o seu eco, um abismo concêntrico a outro abismo?

Aceita-se a massa do infortúnio, a poeira não.

A lua batia nas árvores, algumas nuvens erravam por entre as estrelas pálidas, o mar falava às coisas da sombra, a meia voz, a cidade dormia, do horizonte subia uma neblina, a melancolia era profunda.

Ela abaixou a fronte, como se o rosto na sombra pusesse na sombra o pensamento.

Não pode pensar quem está em êxtase, como não pode nadar quem está numa torrente.

Ser é fato, não ser é o direito.

O homem, carnívoro, também é coveiro. A nossa existência é feita de morte. Tal é a lei terrífica. Somos sepulcro.

Mas façamos com que a morte nos seja progresso. Aspiremos aos mundos menos tenebrosos. Sigamos a consciência que nos leva para lá.

Só os grandes espíritos resistem. E ainda assim…

Mas a sua alegria apagava-se dia-a-dia, e cobria-se de poeira, como a asa de uma borboleta que um alfinete atravessou.

Mas Gilliat vigiava. Espreitado, espreitava

das existências esvaziadas, a vida é a viagem, a ideia é o itinerário. Sem itinerário, para-se. Perdido o alvo, morre a força.

Quem ama quer, e aquele que quer relampeja e cintila.

Há certas descidas ao fundo do abismo que retiram um homem do meio dos vivos.

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