Quando você não esperar vai doer. E eu sei como vai doer e vai passar, como passou por mim e fazer com que se sinta assim: Como eu sinto, como eu vejo, como eu vivo, como eu não canso de cantar. Eu sei que vai ouvir. Eu sei que vai lembrar e vai rezar pra esquecer! Vai PEDIR pra esquecer! Mas eu não vou deixar. Eu NÃO vou deixar!
Por que, você desapareceu? Sem avisar a quem mais queria ter você por perto, que está de braços abertos, pra te abraçar.
Olhos em pânico refletem as chamas, que cruzam o céu da avenida.
Às vezes fico com saudade, de momentos que eu ainda não vivi.
Às vezes perco na vontade, de sentimentos que eu ainda não senti.
Mesmo que o sol tente aquecer lá dentro dele está tão frio.
de frente àquela praça.
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro.
Deixa o mundo avisar de teu nome, sete vezes escrevi o seu nome.
Vejo a minha história com a sua comungar, vejo a história, ela comungar.
O que te guarda, a lei dos homens. O que me guarda, é a lei de Deus.
Não abro mão da mitologia negra, pra dizer eu não pareço com você.
Há um despacho na esquina do futuro, com oferendas carimbadas todo dia.
Eu sou guerreiro, sou trabalhador e todo dia vou encarar. Com fé em Deus e na batalha.
Eu estou tão cansado, mas não pra dizer. Que eu não acredito mais em você.
Com minhas calças vermelhas, meu casaco de general, cheio de anéis. Eu vou descendo por todas as ruas.
Sim eu estou tão cansado, mas não pra dizer que eu estou indo embora.
Talvez eu volte, um dia eu volto, quem sabe. Mas eu preciso, eu preciso esquecê-la.
Tudo começou quando a gente conversava naquela esquina ali
Ele tem tanto a dizer ninguém se dispõe a ouvir. Todos se importam em não ver. Tentam fazê-lo desistir.