Frases para Pensar

O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas.

É assim a vida, vai dando com uma mão até o dia em que tira tudo com a outra.

Há que ter o máximo de cuidado com aquilo que se julga saber, porque por detrás se encontra escondida uma cadeia interminável de incógnitas, a última das quais, provavelmente, não terá solução.

Sempre chega a hora em que descobrimos que sabíamos muito mais do que antes julgávamos.

Escrevemos porque não queremos morrer. É esta a razão profunda do acto de escrever.

O senhor ainda sente necessidades de ajustar contas com Deus, mesmo acreditando que ele só existe na cabeça das pessoas?

Não se pode exigir a toda a gente que seja sensata, por isso o mundo está como está.

Talvez os homens nasçam com a verdade dentro de si e só não a digam porque não acreditam que ela seja verdade.

Voando a máquina, todo o céu será música.

O corpo que sonha é real, portanto, salvo opinião mais autorizada, também tem de ser real o sonho que ele estiver a sonhar.

Nem a arte nem a literatura têm de nos dar lições de moral. Somos nós que temos de nos salvar, e isso só é possível com uma postura de cidadania ética, ainda que isto possa soar antigo e anacrónico.

Onde estava todo esse dinheiro? Estava muito bem guardado. De repente, ele apareceu logo, para salvar o quê? Vidas? Não. Apareceu para salvar os bancos.

No fundo, o problema não é um Deus que não existe, mas a religião que o proclama. Denuncio as religiões, todas as religiões, por nocivas à Humanidade. São palavras duras, mas há que dizê-las.

A morte é a inventora de Deus.

Deus, o diabo, o bom, o ruim, tudo está na nossa cabeça, não no céu ou no inferno, que também inventamos. Não percebemos que, tendo inventado Deus, imediatamente nos escravizamos a ele.

Eu sou um comunista hormonal, meu corpo contém hormônios que fazem crescer minha barba e outros que me tornam um comunista. Mudar, para quê? Eu ficaria envergonhado, eu não quero me tornar outra pessoa.

Sim, tenho o Prêmio Nobel. E quê? Não que eu achava pouco ter o Prêmio Nobel, não, não. É que no fundo, no fundo, tudo é pouco, tudo é insignificante.

Precisamos de lançar culpas a algo distante quando o que nos faltou foi a coragem de encarar o que estava na nossa frente.

É bem certo que as palavras nunca estão à altura da grandeza dos momentos.

Os olhos olham, e por verem tão pouco, procuram o que deve estar faltando e não encontram.