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Saudade doi

Arabela que flor é aquela que ela molha

Um poeta à mercê do espaço, nem necessita de vida.

O menino pergunta ao eco onde é que ele se esconde. Mas o eco só responde: Onde? Onde?

O menino também lhe pede: Eco, vem passear comigo!

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Quem sobe nos ares, não fica no chão. Quem fica no chão, não sobe nos ares.

Há de ser sempre aflita, e magoada.

E a tormenta outra vez não esperada.

Mas não sabe se o eco é amigo ou inimigo.

Continuamente estou imaginando.

Se esta vida, que logro, tão pesada.

Se como o tempo enfim se há de ir mudando.

Em golfos de esperança flutuando 

Mil vezes busco a praia desejada; 

Pois só lhe ouve dizer: Migo!

Meus pensamentos não significam nada, seus sentimentos são tudo quero que fique ou que vá, ninguém sabe.

Que eu mesmo busco a minha desventura; 

Levados de fervor, que o peito encerra 

Vês os Paulistas, animosa gente