Passando por ali, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria, e disse-lhe: “Siga-me”. Levi levantou-se e o seguiu.

Há, mesmo, inveja da boa. Inveja que faz andar, que faz mexer, que faz fazer. Inveja de quem faz o bom – e é só a inveja de quem faz o bom que cria o excelente. E é só a inveja de quem cria o excelente que cria a perfeição. Sem inveja, o mundo era metade do que é.

Tudo na vida passa, haja o que houver continue seguindo sempre, firme e forte.

Nós temos medo do que queremos. Vivemos todos em Corroios, não temos palhaços de louça nas prateleiras, temos dentro da cabeça.

No conto (como em qualquer outro género literário) o mais importante não é o seu conteúdo literário, mas a forma como ele nos comove e nos ensina a entender não através do raciocínio mas do sentimento (será que existem estas categorias, assim separadas?).

O amor espalhafatoso recebe a fama, mas o amor contido é o mais profundo.

Nunca tive dinheiro para poder ter tédio à vontade.

O pudor sucumbe ao despotismo do coração.

Talvez os homens nasçam com a verdade dentro de si e só não a digam porque não acreditam que ela seja verdade.