Frases Filosóficas

Ter muitos amigos é não ter nenhum.

Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura.

A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.

O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz.

Os avarentos amealham como se fossem viver para sempre, os pródigos dissipam, como se fossem morrer.

É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.

O egoísmo não é amor por nós próprios, mas uma desvairada paixão por nós próprios.

A democracia surgiu quando, devido ao facto de que todos são iguais em certo sentido, acreditou-se que todos fossem absolutamente iguais entre si.

Devemos comportar-nos com os nossos amigos do mesmo modo que gostaríamos que eles se comportassem conosco.

O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo facto de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso. Diferem entre si, porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido.

O homem é um animal sociável.

A imagem é uma coisa muito concreta, mas serve para mostrar coisas imateriais. Veem-se fantasmas, personagens que deixaram de existir, que talvez já estejam mortas, mas que têm ali uma aparência de corpos concretos. (…) O cinema é um fantasma da vida que não nos deixa senão uma coisa sensível, concreta: as emoções.

Estou a fazer filmes há uns bons anos e muito do que levo para o cinema nasce de uma reflexão generosa, de aprendiz, que faço da literatura. Tudo nesta vida que levamos tem uma duração estabelecida, um momento para acabar, incluindo os valores monetários, menos as histórias que contamos. As histórias que os livros nos contam duram para sempre e ele espero das histórias trazidas pelo cinema.

Todos os meus filmes mostram que, de facto, todos os homens entram em agonia quando chegam ao mundo. Sou um grande lutador contra a morte. Passei a vida a observar a agonia, cada vez com mais experiência, com cada vez mais vontade de mostrá-la. Mas a morte acaba por chegar.

“Desconfio sempre da imaginação. (…) Todos os meus filmes são histórias de agonia, da agonia no seu sentido primeiro, no sentido grego, “”a luta””.”

Creio que o amor por uma paisagem pode ser sensual. Muitas coisas relevam da sexualidade. É um abismo. Mesmo a morte é um ato sexual, o mais virtuoso, o mais belo, o último.

É preciso que as pessoas estejam profundamente bem-educadas. A Educação é fundamental. No aspecto das prioridades governamentais, por exemplo, penso que o que deve estar em 1º lugar é a Saúde. Um país sem Saúde não vale nada. Em 2º lugar está a Educação e a seguir a Arte porque é o complemento da Educação, é a condição humana. É essencial conhecer isto, sem isto não se pode funcionar. E depois vem o resto…

” [Problemas da sociedade contemporânea] A televisão, que mostra sobretudo pornografia, ou violência, tiros, “”mata e esfola””. As mulheres trabalham e não estão ao lado dos filhos que ficam, sozinhos, a ver televisão. Hoje em dia há uma perda enorme de valores.”

Na Europa há um mito histórico e religioso. A União Europeia tende para isso: um só comando genérico e uma só fé que é posta na democracia. Tira-se a religião um pouco para o lado e estabelece-se uma democracia generalizada, a união da Europa com um mesmo fim: um só rei e um só papa. É o mito que se está a tornar uma realidade atualmente com Bruxelas no centro da União Europeia. Acho que é ótimo, mas é muito difícil porque há diferentes climas nas regiões, há diferentes idiossincrasias, diferentes línguas. É sempre muito difícil tornar uma coisa acessível a toda essa diversidade.

Parar é morrer e isto é aplicável hoje. O pior de tudo é parar, quer dizer, não se fazerem coisas, não se fazer nada, ficar com medo, retrair-se, etc. Esta ideia do povo, diante da crise, correr a tirar o dinheiro dos bancos, com medo de o perder, agrava terrivelmente a situação. É um erro parar, não continuar a despertar as coisas.

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