Me deparei com a pergunta: por que eu não escrevo mais? Não escrevo mais porque todos os meus textos são sobre você. E eu me cansei disso, digo: de você. Cansei de exaltar suas qualidades e até mesmo inventar algumas. Cansei de escrever sobre a falta que você me fazia e ainda faz, por mais que eu odeie admitir isso. Cansei de escrever pedindo desculpas e sobre sua falta de percepção. Eu preciso seguir com a vida, só que dessa vez, sem você. E pra que isso aconteça, eu preciso desatar esse nó que me prende a você. É por isso que eu não escrevo mais. Não escrevo porque você ficou no passado e infelizmente, o momento qual estou vivendo, se chama presente.

Não são os mortos que ressuscitam, são os vivos.

Eu conto uma lorota você nem ri

É uma grande habilidade saber esconder a própria habilidade.

Um combatente da liberdade aprende da maneira mais difícil que é o opressor quem define a natureza da luta, e o oprimido muitas vezes não tem outro recurso a não ser usar métodos que espelham os do opressor. Nestas ocasiões só se pode combater o fogo com fogo.

Perguntas-me qual foi o meu progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo.

A vida só se dá pra quem se deu.

Só a ignorância aceita e a indiferença tolera o reinado da mediocridade.

De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta