“A mosca, a debater-se: “”Não! Deus não existe! Somente o Acaso rege a terrena existência.”” A Aranha: “”Glória a Ti, Divina Providência, Que à minha humilde teia essa mosca atraíste!”” Nunca me dê o Céu…Quero é sonhar com ele na inquietação feliz do Purgatório.”

A perseverança não é digna de censura nem de louvor, porque corresponde apenas à duração dos gostos e dos sentimentos, que não se tiram nem se dão.

A atitude inteligente e largamente humana não é a de aceitar dilemas, mas ou a de mostrar que são falsos ou a de se encarreirar a terceiras soluções de que o lógico se não lembrou, a não ser que lhe não fosse conveniente pô-las.

A diferença entre as recordações falsas e as verdadeiras é a mesma que existe entre as jóias: são sempre as falsas que parecem mais reais, mais brilhantes.

A maturidade não passa de um longo percurso durante o qual se diz o que não deveria dizer-se. É isso precisamente a arte da conversação.

Na previsão do impossível e nos que esperam o céu quando suas almas habitam exiladas o vale intransponível[…]

É principalmente nas inflexões e nos matizes da voz que reside a força expressiva da linguagem humana.

A expressão mais inteligente, mais forte que existe para criar renovação, reinvenção, inovar a vida, inovar a capacidade e reforçar é a expressão: “NÃO SEI”. É a expressão que inaugura o novo. Aquele que entre nós que incapaz de pensar “NÃO SEI”, ele só repete. Por isso, cuidado com gente que não tem dúvida, essas pessoas não inovam, não reinventa, não revigora competência, só repete…

Nenhuma coisa deste mundo pára ou permanece, todas passam.