(…) até que um dia, por astúcia ou acaso, depois de quase todos os enganos, ela descobriu a porta do labirinto. (…) nada de ir tateando os muros como um cego. Nada de muros. Seus passos tinham – enfim! – a liberdade de traçar seus próprios labirintos.

Sou um cachorro perseguindo carros. Eu não saberia o que fazer se alcançasse um.

As palavras , uma vez impressas, têm vida própria.

Geralmente os espíritos medíocres condenam tudo o que está para além do seu alcance.

As ideias, todos sabemos, não nascem na cabeça das pessoas. Começam num qualquer lado, são fumos soltos, tresvariados, rodando à procura de uma devida mente.

Hoje à tarde a dor causada pela minha solidão penetrou-me tão profunda e intensamente que eu tive consciência de que a força que obtenho ao escrever estas coisas se gasta assim, força que não compensava destinar a este fim.

Muitos não sabem propriamente distinguir a originalidade da excentricidade: uma caracteriza o génio, outra manifestação louca.

Concedei-me o que amo, porque estou inebriado de amor.

Os homens não viveriam muito tempo em sociedade se não fossem enganados uns pelos outros.