“E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: “”Esta vida, assim como tu a vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes# e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indizivelmente pequeno e de grande em tua vida há de retornar, e tudo na mesma ordem e sequência – e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio.”

Amor-próprio e ódio a si próprio são as mais profundas das forças produtivas terrenas.

Cuidado com o homem vulgar. A mulher vulgar. Cuidado com o amor deles.

Por isso o meu verso tem esse quase imperceptível tremor…

Um sábio soube saber que o sabiá sabia assobiar.

Não crer é ter o entendimento cego e obstinado# crer uma coisa e obrar outra, é totalmente não ter entendimento.

Na fonte dos teus olhos vivem os fios dos pescadores do lago da loucura. Na fonte dos teus olhos o mar cumpre a sua promessa.

Fé: eis aquilo de que os homens precisam. Infeliz dos que nada creem.

Amigos há de grande valia, que todavia não podem fazer-nos outro bem, senão impedindo pelo seu respeito que nos façam mal.