“Enquanto Portugal teve homens de “”havemos de fazer”” (que sempre os teve) não tivemos liberdade, não tivemos reino, não tivemos coroa. Mas tanto que tivemos homens de “”quid facimus”” (que fazemos), logo tivemos tudo.”

Então!
Disfarçar minha dor
Eu não consigo dizer:
Somos sempre bons amigos
É muita mentira para mim…

A moda é uma variante oblíqua de se lutar contra a morte. Ora na velhice tal luta é mais problemática. E é por isso que no velho a moda é mais ridícula.

Quando atingimos o objetivo, convencemo-nos de que seguimos o bom caminho.

Talvez com ele seja igual… E ele só tenha medo disso não dar certo no final.

O coração delicado sofre menos das feridas que recebe do que das que faz…

Eu acredito no amor e estou contantemente em busca da fórmula que me permita entendê-lo.

Não imaginamos a extensão do «faz-de-conta». É a forma de alargarmos os limites do possível.

Nenhuma das grandes religiões se estabeleceu jamais por meio da intelectualidade. A ela acodem sempre mais tarde os intelectuais, não em busca de mais intelectualidade, mas na esperança de encontrar aquele caminho de vida e aquela ressurreição que os seus sistemas puramente filosóficos lhes não podem dar.