Escapar-se é cobardia# é fugir ao perigo, e o perigo tornou-se tão raro na vida moderna.

Trazemos conosco isto de que ser português é ser mesquinho, pobres de espírito, egoísta – e, quando se trata de falar dos “portugueses em geral”, nunca somos um deles. Curiosidade: o hábito não é especialmente lusitano.

Qualquer entrevista é muito inferior a um livro. O livro permite corrigir-se. A entrevista necessariamente está cheia de lugares comuns.

O tempo passa e a gente nem percebe. E quando nos damos conta, nada mais está como era antes.

O grande prazer que nos dá falarmos de nós próprios deve fazer-nos recear não darmos nenhum aos que nos ouvem.

A lisonja é uma moeda falsa que só tem valor devido à nossa vaidade.

Se os alemães não leram Guimarães Rosa, Euclides da Cunha ou Machado de Assis, quem perde são eles.

Fenômenos paranormais têm o hábito de sumir sempre que testados sob condições rigorosas. É por isso que a recompensa de US$ 740 mil oferecida por James Randi para qualquer um que conseguir demonstrar algum efeito paranormal sob as devidas condições científicas está segura.

Infelicidade é uma questão de prefixo.