Há tantos mundos quantas as maneiras de o olhar e, por consequência, de o entender. Isto é muito evidente quando regresso ao meu quarto de infância e adolescência, aquele onde, com catorze anos, me deitava a pensar, a imaginar. Hoje, se me deito nessa cama, não tenho o mesmo tempo. Se me aproximo da janela e olho a paisagem, aquilo que vejo mudou, mudei eu.

Eu já te amava pelas fotografias. Pelo teu ar triste e decadente dos vencidos, pelo teu olhar vago e incerto como o dos que não pararam no riso e na alegria.

Tem dias que a esperança é sempre mais teimosa do que eu.

Dentro de nós está o poder de nosso consentimento para a saúde e a doença, a riqueza e a pobreza, a liberdade e a escravidão. Somos nós que controlamos isso, e não os outros.

Por medo de diminuir, deixamos de crescer. Por medo de chorar, deixamos de rir.

Começamos oprimidos pela sintaxe e acabamos às voltas

A todos com quem realmente me importo, desejo sofrimento, desolação, doença, maus-tratos, indignidades, o profundo desprezo por si, a tortura da falta de alto-confiança, e a desgraça dos derrotados.

Você não encontrará nenhuma paixão se se conforma com uma vida que é inferior àquela que é capaz de viver.

Aprendi o que era certo com a pessoa errada.