O livro é uma mistura incrível. Tem tudo lá dentro, crítica, teoria, psicologia e até romance: sou eu.

Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia.

Nunca cruze os braços diante uma dificuldade pois o maior homem do mundo morreu de braços abertos.

Insistir naquilo que já não existe é como calçar um sapato que não te cabe mais: machuca, causa bolhas, chega à carne viva e sangra. Então é melhor ficar descalça… deixar livre o coração.

Nunca fui capaz de responder à grande pergunta: o que uma mulher quer?

O silêncio é um amigo que jamais atraiçoa.

Estranho mimo, aquele vaso! Vi-o casualmente, uma vez, de um perfumado, contador sobre o mármor luzidio, entre um leque e o começo de um bordado.

Não há mal-entendidos, não há dúvidas, não há expectativas, não há invenções nem criação de enredos quando uma pessoa se respeita, é verdadeira consigo mesma e assertiva para com o mundo.

A mulher mais digna de nós é aquela que melhor serve as nossas propensões, quer viva na cripta subterrânea das vestais, quer se ostente de seios nus no estrado do alcouce.