Alguns livros são provados, outros devorados, pouquissimos mastigados e digeridos.

Para suportar as aflições dos outros, toda a gente tem coragem de sobra.

Qual a diferença entre falta de humanidade e atitude? Nenhuma pois ambas colaboram para falta de amor e compaixão ao próximo.

Quando se é amigo de uma pessoa que está na política, é para a ajudar, não para ser oposição. Porque a mania da política hoje é ser da oposição. Para mim, a verdadeira política não é essa, a verdadeira política é a da composição: ver o que é aproveitável no outro e o que parece ser aproveitável em nós e tentarmos então que essas duas coisas vão para a frente juntas, não é assim?

Nenhuma nação gosta de considerar os seus infortúnios como seus filhos legítimos.

No meu trabalho, como escritor, eu só fotografo, em palavras, o que vejo. Meus dias, meus anos, minha vida viu altos e baixos, luzes e trevas. Se eu escrevesse só e continuamente da “luz” e nunca mencionasse o outro, então como artista eu seria um mentiroso.

Quando o nosso ódio é demasiado vivo, colocamo-nos abaixo daqueles que odiamos.

Em minhas alegrias e tristezas se fez presente, me ajudando e aconselhando e nunca me pediu nada em troca, lhe faço confissões que meus pais jamais saberiam, e sei que as levará consigo eternamente, essas intimidades atingem graus que me faz perder amigos, mas ganhar irmãos pro que der e vier.

Em primeiro lugar acabemos com Sócrates, porque já estou farto desta teoria de que não saber nada é um sinal de sabedoria.